Qual é o pior karma? Nascer em um país de terceiro mundo,cheio de conflitos, pobre, com possibilidade de ficar mais pobre ainda,e tecnologicamente mais atrasado; ou nascer em um país de primeiro mundo, onde as coisas aparentemente ''funcionam'', tudo é limpo e a grande maioria tem uma condição decente de vida?
Obviamente a sua resposta foi a segunda opção. E a minha também seria, mas hoje em dia eu tenho minhas dúvidas.
Não me entenda mal, não tenho nada contra o dinheiro, não sou hipócrita ao ponto de dizer que na nossa sociedade capitalista o dinheiro não é a mola mestre do mundo.
Admito que o karma de nascer em um país de terceiro mundo...Pode ser um saco! Se você não faz parte da exceção de 1% que tem Dinheiro...Não tem jeito, vai ter que trabalhar mesmo, e lutar até quando tudo parece não valer à pena!
Sofremos não só pelos nossos problemas, mas porque tudo parece estar errado ao nosso redor!
E o primeiro sentimento que vem quando sofremos, é a vontade de sanar a dor. O que é perfeitamente normal-quando não se é um sado-masoquista -. O interessante, é que na maiorias das vezes sobrevivemos à tal dor e acabamos percebendo que invariavelmente estamos diferentes. Eu penso muito sobre o que eu seria se não tivesse minhas raízes no Brasil. Os elementos sociais influenciam em um nível celular e isso não é novidade nenhuma. A sua constituição muda. Por mais rico que você seja, não tem jeito, vai ter que sair de casa, e ao sair de casa, vai ter que ver o mundo, as pessoas, e é ai que realidade bate, e bate forte mesmo. Somos produtos do meio, pois o meio faz parte da gente. Mas é difícil admitir que aquela pobreza faz parte de você, não só na cor da pele, mas na intensidade que sentimos o pior dos sentimentos, a nossa própria pobreza de espírito.
Se você nunca sofreu, não sabe o que é a dor, e o efeito reverso disso, é a indiferença.
Talvez eu visse a pobreza como um filme baseado em fatos reais, mas que é tão longe que nem parece que existe mesmo.
O nossa karma que nos tornou mais humanos? Ele não nos deu milhões em dinheiro, um governo decente ou nada disso. Ele nos deu humanidade. Não só pelo sofrimento, mas todos os aspectos que estão intrinsecos em um Latino-Americano. A cultura, o cantato com o outro, a música, as roupas, o clima tropical e etc.
As pessoas mais importantes (na minha opinião) que já vinheram nessa Terra também não tinham esse dinheiro todo, nasceram em regiões muito piores que as nossas, mas tinham amor ou próximo e a si mesmos.
E a gente que não é tão evoluído assim, faz de tudo para fugir dessa realidade dura. E quando finalmente conseguímos nos perguntamos o porque dessas pessoas serem tão tristes.
Eu tive que fazer um trabalho sobre suicídio essa semana, e eu sempre me questiono o porque do índice de pessoas que cometem suicídio em países desenvolvidos ser sensivelmente maior do que em todos os outros lugares do mundo.
O dinheiro deixou as pessoas menos humanas e mesmo com toda sua influência ainda não conseguiu comprar a felicidade.
>>>Samantha SK
...Perguntaram ao Dalai Lama...
Obviamente a sua resposta foi a segunda opção. E a minha também seria, mas hoje em dia eu tenho minhas dúvidas.
Não me entenda mal, não tenho nada contra o dinheiro, não sou hipócrita ao ponto de dizer que na nossa sociedade capitalista o dinheiro não é a mola mestre do mundo.
Admito que o karma de nascer em um país de terceiro mundo...Pode ser um saco! Se você não faz parte da exceção de 1% que tem Dinheiro...Não tem jeito, vai ter que trabalhar mesmo, e lutar até quando tudo parece não valer à pena!
Sofremos não só pelos nossos problemas, mas porque tudo parece estar errado ao nosso redor!
E o primeiro sentimento que vem quando sofremos, é a vontade de sanar a dor. O que é perfeitamente normal-quando não se é um sado-masoquista -. O interessante, é que na maiorias das vezes sobrevivemos à tal dor e acabamos percebendo que invariavelmente estamos diferentes. Eu penso muito sobre o que eu seria se não tivesse minhas raízes no Brasil. Os elementos sociais influenciam em um nível celular e isso não é novidade nenhuma. A sua constituição muda. Por mais rico que você seja, não tem jeito, vai ter que sair de casa, e ao sair de casa, vai ter que ver o mundo, as pessoas, e é ai que realidade bate, e bate forte mesmo. Somos produtos do meio, pois o meio faz parte da gente. Mas é difícil admitir que aquela pobreza faz parte de você, não só na cor da pele, mas na intensidade que sentimos o pior dos sentimentos, a nossa própria pobreza de espírito.
Se você nunca sofreu, não sabe o que é a dor, e o efeito reverso disso, é a indiferença.
Talvez eu visse a pobreza como um filme baseado em fatos reais, mas que é tão longe que nem parece que existe mesmo.
O nossa karma que nos tornou mais humanos? Ele não nos deu milhões em dinheiro, um governo decente ou nada disso. Ele nos deu humanidade. Não só pelo sofrimento, mas todos os aspectos que estão intrinsecos em um Latino-Americano. A cultura, o cantato com o outro, a música, as roupas, o clima tropical e etc.
As pessoas mais importantes (na minha opinião) que já vinheram nessa Terra também não tinham esse dinheiro todo, nasceram em regiões muito piores que as nossas, mas tinham amor ou próximo e a si mesmos.
E a gente que não é tão evoluído assim, faz de tudo para fugir dessa realidade dura. E quando finalmente conseguímos nos perguntamos o porque dessas pessoas serem tão tristes.
Eu tive que fazer um trabalho sobre suicídio essa semana, e eu sempre me questiono o porque do índice de pessoas que cometem suicídio em países desenvolvidos ser sensivelmente maior do que em todos os outros lugares do mundo.
O dinheiro deixou as pessoas menos humanas e mesmo com toda sua influência ainda não conseguiu comprar a felicidade.
>>>Samantha SK
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