21 abril 2008

Hiroshima e Nagazaki - O Maior Crime De Guerra Do Mundo

Em agosto o mundo relembra com muito pesar os 63 anos do maior crime de guerra já desferido contra a humanidade. O holocausto nuclear contra as cidades japonesas de Hiroshima e Nagasaki. Crime do qual jamais seus culpados foram sequer acusados, muito pelo contrário, foram saudados como heróis em todo o mundo simplesmente por terem vencido a guerra e movido uma propaganda capaz de fazer o mundo inteiro se esquecer do horror nuclear.
Mas muitos ainda não se esqueceram do verdadeiro culpado dessa verdadeira história de horror, a maior nação terrorista de todo o planeta, os Estados Unidos da América, e provoca o leitor a conhecer um pouco mais sobre o que a grande mídia mundial insiste em fazer-nos esquecer. Os crimes de Hiroshima e Nagasaki. Aqui você verá um pouco do que realmente ocorreu e que pode ser facilmente comprovado por documentos públicos estadunidenses considerados ultra-secretos e que foram recentemente abertos à população.

150 mil civis inocentes são condenados à morte por Harry Truman. Primeira e única nação do mundo a jogar bombas atômicas sobre civis

Os efeitos nefastos de Little Boy e Fat Man

Se analisarmos brevemente o número de vítimas de little boy e fat man, 40% da população original das cidades de Hiroshima e Nagasaki morreram na contagem feita em dezembro de 1945. Estes números ainda não refletem a realidade do verdadeiro montante de vítimas das bombas, uma vez que milhares de outras pessoas morreram posteriormente em decorrência dos nocivos efeitos da radiação. Em uma comparação meramente ilustrativa, é como se nos ataques de 11 de Setembro, ao invés de terem morrido três mil pessoas, aproximadamente quatro milhões de nova-iorquinos tivessem perdido sua vida no World Trade Center. E isso não é tudo, pois os efeitos da bomba não são apenas a morte e a destruição imediatas. Até hoje continuam morrendo pessoas vítimas de câncer herdado geneticamente de seus pais e avós, além de ser possível encontrarmos ainda hoje, milhares de pessoas com deformações físicas, câncer congênito, problemas de esterilidade e outras doenças decorrentes da liberação radioativa sobre essas cidades em 1945.
De acordo com estudos realizados nos escombros das cidades, praticamente todas as pessoas que estavam até 1 km do centro da explosão foram mortas instantaneamente (86%). As bombas explodiram nos centros das cidades e pulverizaram escolas, escritórios, prisões, lares, igrejas e hospitais. No centro do ataque, tudo virou pó, não havia cadáveres. Mais longe do ponto zero havia corpos espalhados por toda parte, inclusive de bebês e crianças. De acordo com Peter Scowen, “Yosuke Yamahata foi enviado pelo exército japonês para fotografar Nagasaki no dia seguinte ao bombardeio. Suas fotos mostram uma cidade completamente aplainada, homogeneamente alisada. (...) Ele tirou fotos de uma mãe morrendo de envenenamento radioativo e amamentando seu bebê, também à morte; fotos de fileiras de cadáveres, pais tentando, inutilmente, cuidar das queimaduras no corpinho de seus filhos. Yamahata morreu de câncer em 1966, com 48 anos”. As vítimas da radiação apresentam febre e hemorragias arroxeadas na pele, depois surge a gangrena e o cabelo cai. Esta morte dolorosa, tão parecida com o envenenamento por gás mostarda na tortura lenta que provoca, não era coisa na qual os estadunidenses desejariam que o público se concentrasse após o lançamento das bombas, afinal, os Estados Unidos da América haviam assinado tratados em 1889 e 1907 que baniam o uso de “armas envenenadas” na guerra. Pior que isso, os Estados Unidos haviam concordado com uma resolução de 1938 da Liga das Nações que tornava ilegal o bombardeio intencional a civis. Ou seja, com os ataques de Hiroshima e Nagasaki, os Estados Unidos simplesmente ignorou todos os tratados que haviam assinado até então.






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